sexta-feira, 29 de março de 2013

MAPA: AGRICULTURA NO BRASIL

Produção de grãos no Brasil pode ser afetada pelo avanço do aquecimento global
O mundo tem registrado temperaturas cada vez mais altas. Um reflexo do aquecimento global, que pode afetar a produção de grãos no Brasil.

Cientistas afirma que, se nada for feito, em 2050, os produtores rurais vão ter dificuldade para fazer o milho e o feijão chegarem ao prato dos brasileiros.


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Stephanes convoca setor rural para debate ambiental

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, conclamou hoje o setor produtivo rural a participar de forma mais ativa do debate sobre as propostas de alteração do Código Florestal. O assunto está tramitando no Congresso Nacional, com prazo até 11 de dezembro. "Está na hora de o setor rural participar das decisões", afirmou a representantes do setor canavieiro reunidos no Ministério para debater problemas relacionados ao setor.

O ministro também voltou a demonstrar insatisfação com o colega do Meio Ambiente, Carlos Minc. "Tenho procurado ser obediente e bem comportado sobre esse assunto, enquanto isso Minc faz tudo o que vocês sabem o que ele faz; faz acordos e diz que faz acordos...", disse. "Como ele (Minc) mantém esse comportamento, também resolvi tomar uma posição um pouco mais forte", continuou. Minc já recebeu um puxão de orelha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por desgastar a relação com outros ministros publicamente, inclusive com Stephanes.

O ministro da Agricultura fez referência a declaração do presidente Lula, durante a divulgação do Plano Safra, ao final do mês passado, em Londrina (PR). De acordo com ele, Lula "deixou muito claro" que o governo não pode ir contra produtores que foram incentivados a plantar nas décadas de 30 e 40. Isso porque as alterações no Código preveem penalidades, como multa e desapropriação de plantio em determinadas áreas consideradas como prejudiciais ao meio ambiente. Segundo Stephanes, cerca de um milhão de produtores podem perder suas terras por falta de conhecimento do assunto. "Sou filho de produtor e meu pai não lia o Diário Oficial todos os dias", argumentou.

De acordo com o ministro da Agricultura, o Código Florestal em vigor foi formatado apenas com base em um dos lados envolvidos no assunto, o dos ambientalistas. Evitando criar desavenças com o setor, Stephanes ressaltou a importância dos ambientalistas no tratamento da questão, mas também quer que os produtores rurais marquem posição. "Não é possível que um ministro da Agricultura saiba apenas pelo Diário Oficial de questões que envolvem o setor", criticou.

Esta é a segunda vez que o ministro mostra publicamente sua indignação com o tratamento que Minc dá ao tema. A primeira foi há aproximadamente 15 dias, durante audiência pública realizada na Câmara dos Deputados. "Tenho procurado manter uma discussão equilibrada, racional e calcada em bases técnico-científicas", citou.
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Os principais produtos da Agricultura Brasileira !

O café:

O café é originário da Abissínia (atual Etiópia). Foi levado para a Europa provavelmente pelos árabes e durante muito tempo foi aí cultivado como simples planta de jardim.
Posteriormente, foi levado da França para as Antilhas e para a Guiana Francesa nos primeiros anos do século XVII (17)
Em 1727, o sargento - mor Francisco de Melo Palheta, dirigindo - se a Caiena (Guiana Francesa) em missão oficial, conseguiu trazer as primeiras mudas de café, que foram plantadas em Belém do Pará.
Na primeira metade do século XVIII (18), o café ja tinha penetrado no Maranhão e, por volta de 1770, a Bahia ja possuia plantações de café.
O bispo do Rio de Janeiro, em fins do século XVIII (18), muito contribuiu para o desenvolvimento da cafeicultura. Possuindo uma fazenda, o bispo destribuia mudas de café de seus viveiros para quem se interessasse em plantá - lo.
As plantações de café cresciam em direção a São Paulo pelos contrafortes da serra do Mar e pelo vale do Paraíba.
Supõe - se que a introdução do café na província de São Paulo tenha ocorrido por volta de 1790.
Ganhando as terras paulistas, a cafeicultura desenvolveu - se espetacularmente. Em meados do século XIX (19), a região de Campinas era a maior produtora do Brasil. O café, na sua marcha no Estado de São Paulo, ultrapassou a depressão periférica paulista e alcançou o planalto Ocidental (Ribeirão Preto, Alta Paulista e Zona da Araraquerense).
Nos famosos solos de terra roxa do planalto Ocidental, se desenvolveu extraordinariamente.
Em 1830, o café já ocupava o primeiro lugar na pauta de exportações do Brasil.
Necessitando de um sistema de transporte que pudesse escoar a produção de café até o porto de Santos, já no início da segunda metade do século XIX (19), ocorreu a implantação das ferrovias no Estado de São Paulo. Em 1868, foram inauguradas a E. F. Santos _ Jundiaí e a campanhia Paulista de Estrada de Ferro. De 1872 a 1875, entraramem operação a Cia. Mogiana de Estrada de Ferro.
Além de a cafeicultura do Estado de São Paulo ter estimulado o desenvolvimento ferroviário, influiu também no aparelhamento do porto de Santos e estimulou fluxo imigratório. No período de 1880 a 1889, os imigrantes entrados em São Paulo representavam 40,1% do total dos imigrantes vindos para o Brasil.
A produção de café no Brasil, em fins do século XIX (19), não encontrava rival no mundo, sendo até hoje o Brasil é o primeiro produtor mundial.
A espansão da demanda de café, nos países da Europa e América, fez com que o volume de produção desse produto atingisse cifras muito elevadas. Novas áreas foram ocupadas pela cafeicultura, como o norte do Paraná há cerca de 40 anos, possibilitando o rápido aparecimento e crescimento de cidades como Londrina, Maringá, Apucarana e outras. Há alguns anos, o café ultrapassou os limites do Estado de São Paulo e penetrou em terras do Mato Grosso do Sul. Entretanto, a cafeicultura passou por sérias crises.

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Agricultura: RS cede R$ 6,8 milhões em máquinas e equipamentos a 57 cidades

A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, e o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, repassaram, na condição de cessão e prorrogação de uso, através Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio, máquinas e equipamentos do Estado avaliados em R$ 6,8 milhões a 57 municípios e entidades gaúchas. Eles serão utilizados principalmente em áreas rurais, para plantio e colheita, e atividades de infra-estrutura social básica do campo, como terraplanagem, vias de acesso, preparo do solo e técnicas de conservação do solo.
Entre os equipamentos cedidos, estão 14 tratores John Deere, avaliados por cotação de mercado em R$ 1,2 milhão; oito retroescavadeiras Fiatallis, R$ 900mil; seis caminhões basculante International, R$ 450 mil; dois tratores Fiatallis, R$ 400 mil; oito tratores Massey Ferguson, R$ 320 mil, e quatro retroescavadeiras Case, R$ 250 mil. Já para algumas entidades, o Estado está cedendo espaços do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

Os 57 municípios são na sua maioria de porte pequeno e médio. Entre eles, Hulha Negra, Dom Pedro de Alcântara, Cambará do Sul, Bom Progresso, Tuparendi, São Valério do Sul, Vale Verde, Palmitinho, Quinze de Novembro, Boqueirão do Leão e Alto Alegre, entre outros. Já entre as entidades, a União Brasileira da Igreja Adventista do 7 Dia, a Escola Estadual Técnica Celeste Gobbato e a Associação dos Trabalhadores Rurais de Jacutinga.

O chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, afirmou que a governadora Yeda Crusius prioriza o desenvolvimento regional e a melhoria da qualidade de vida dos gaúchos. "Atendendo determinação da governadora Yeda Crusius, estamos investindo em projetos e programas que mantenham o homem no campo e desenvolvam pequenas comunidades e municípios", afirmou o secretário Wenzel, se referindo à cessão de uso de máquinas e equipamentos do governo do Estado às prefeituras.

As informações partem da Assessoria de Comunicação do Governo do Rio Grande do Sul. 

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Ambientalistas contestam lei de regularização de terras na Amazônia

Medida recebeu dois vetos presidenciais.
O presidente Luis Inácio Lula da Silva sancionou a Medida Provisória 458, sobre a regularização fundiária na Amazônia. No último dia do prazo para a sanção da medida, foram vetados um artigo inteiro e parte de outro, o que tornou proibida a transferência de terras da União para pessoas jurídicas e que não vivem no local, mas exploram a propriedade por meio de terceiros. O item foi incluído durante a votação na Câmara dos Deputados, após pressão da bancada ruralista. Mesmo com o veto presidencial, as novas regras agradaram a alguns representantes do setor rural.

— Eu acho que o objetivo da Comissão era preservar sobretudo a pequena propriedade, o pequeno produtor, e aqueles que estão lá, que estão produzindo. Não o forasteiro que quer se aproveitar deste momento de mudança para se emitir na posse e se beneficiar da medida — disse o presidente da Comissão de Agricultura do Senado, senador Valter Pereira (PMDB-MS).

Os ambientalistas queriam que o presidente Lula vetasse também o artigo sobre o prazo para a venda das áreas regularizadas. A nova lei reduziu de 10 para três anos o período que os donos de propriedades acima de 400 hectares devem esperar antes de vender as terras. Segundo eles, essa medida pode estimular a grilagem na região.

O representante da Organização Não-Governamental Preserva Amazônia diz que os problemas começaram no texto original da medida provisória, encaminhada pelo governo ao Congresso. Ele explica que a lei deveria beneficiar os pequenos agricultores que vivem em terras de até 100 hectares e não os posseiros de áreas com até 1,5 mil hectares.

O Ministério Público Federal anunciou que vai contestar pontos da lei, que segundo os procuradores, ferem a Constituição. Um deles é a venda de terras públicas sem licitação.

O Congresso Nacional ainda deve analisar se acata ou derruba o veto apresentado pelo presidente, o que não há data nem prazo para ocorrer.
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Processos agroflorestais podem ser implantados na atividade agrícola

Pesquisadores de toda a América Latina fazem visitas técnicas para conhecerem sistemas.
Há 50 anos, um pequeno sítio resiste à expansão urbana de Taguatinga, cidade-satélite do Distrito Federal. Os prédios não intimidam a agricultora Massae Watanabe, que aposta na produção de orgânicos. Há três anos, ela decidiu ousar e implantar sistemas agroflorestais no coração da região administrativa.

O trabalho de Massae foi conferido de perto nesta sexta, dia 26, por pesquisadores de toda a América Latina em uma visita técnica que faz parte do VII Congresso de Sistemas Agroflorestais (CBSAF), que acontece em Luziânia, em Goiás.

Nos 39 hectares, aos poucos, a produção começa a se confundir com a mata nativa.

São sistemas que fazem um consórcio, fazem uma interação da agricultura com o cultivo de florestas, com o plantio de árvores — explicou o diretor do Instituto de Permacultura Ipoema, Eduardo Rocha.

É uma experiência que a agricultura pretende extender a toda propriedade. Segundo a dona das terras, esta é uma forma de alcançar a sustentabilidade.

Você ganha muito em termos de espaço, em termos de ciclagem de nutrientes, em termos de cobertura morta, em termo de manejo de solo e da planta. Então, a gente só tem a ganhar — afirmou Massae.

A experiência com os sistemas agroflorestais levou a agricultora a testar outros métodos mais ecológicos, como o utilizado nesta horta: o policultivo. Na lavoura onde antes só tinha um tipo de hortaliça, agora crescem diversas variedades de alimentos.

A gente combinou as plantas que são amigas no mesmo espaço, respeitando o espaço que elas precisam para crescer, respeitando o ciclo da cultura e o extrato que elas têm — disse a agricultora.

Consciência que também está presente no depósito da produção, feito de barro, e até na fossa do banheiro.

Indo até uma propriedade dessas que vem trabalhando de forma sustentável, a gente consegue ver os resultados concretos para a agricultura familiar e isso a gente tende a multiplicar no Brasil — disse o engenheiro agrônomo Diogo Sobreira, do Acre.

A anfitriã faz questão de observar que está recém começando nos processos agroflorestais, e que para crescer é preciso que o consumidor faça a sua parte.

Quando um cliente nosso que já é até amigo consome um orgânico, ele está ajudando para que o nosso trabalho possa ter continuidade.

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Greening chega aos pomares do Paraná

Problema preocupa ainda mais porque o Estado está em plena colheita e, se detectada a doença, a saída é eliminar a planta.
Produtores de frutas cítricas paranaenses começam a combater o HLB ou greening. A doença existe em pomares comerciais de outros Estados e chegou ao Paraná. O problema preocupa ainda mais agora porque o Estado está em plena colheita e, se detectada a doença, a única saída é eliminar a planta.

Na Associação dos Fruticultores de Nova América da Colina, norte do Paraná, o trabalho não para. São 200 mil caixas da fruta colhidas por ano, com destino certo. Porém, hoje os 72 associados vão para os pomares preocupados. Em abril, foram registrados casos de greening em 33 municípios. Por aqui, a doença ainda não chegou, mas está perto.

A preocupação sempre tem, mas ainda não temos nenhum pé com a doença. A gente acha que no futuro pode acontecer porque está se alastrando bastante, já tem no município vizinho e a gente tem medo, fica assustado sim — disse o presidente da Associação de Produtores de Laranja de Nova América da Colina, Heriberto Bizerra de Melo.

Há vinte anos, o governo do Estado incentivou o plantio de pomares como alternativa de diversificação para pequenos e médios produtores.

Atualmente, o Paraná tem 35 mil hectares com pomares de cítricos e produz perto de 15 milhões de caixas por ano. Com a atividade consolidada, os planos eram de crescimento. Mas, a crise mundial também afetou o setor e agora uma preocupação a mais, a chegada do greening nos pomares paranaenses.

A Associação vende para o mercado interno e estava apreensiva com os efeitos da crise mundial. Agora, o problema mudou de foco, eles foram treinados para reconhecer o principal sintoma da doença, folhas amareladas. Neste caso, é falta de nutrientes, mas também pode ser sintoma de greening. Na dúvida, é preciso chamar um técnico. Um projeto da Associação de Ampliação da Produção e Modernização do Processo de Seleção corre o risco de não sair. A intenção era chegar a 500 mil caixas em cinco anos.

Acho que o greening ainda chegou primeiro do que a crise. Agora a gente está tendo essa questão do greening que preocupa bastante, nós no caso pequeno produtor acho que a gente consegue ter um controle melhor da doença agora a gente fica preocupado porque algumas fazendas que talvez não consigam ter a mesma vistoria, o mesmo equilíbrio da doença e isso preocupa a gente que é pequeno. De repente vem dos grande, assim como a crise veio dos grandes para os pequenos e de repente vem essa doença dos grandes para os pequenos também — completou Melo.

O greening é causado por uma bactéria transmitida por um pequeno inseto, que vive pricipalmente na murta, esse tipo de árvore ornamental, comum nas cidades. Ele acaba atacando os pomares de cítricos para sugar a seiva das plantas. O prejuízo vem porque a produção diminui e as plantas doentes precisam ser cortadas. Para o pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná, Rui Pereira Leite, o produtor não pode pensar duas vezes, deve acabar com a planta doente e com as murtas da área urbana.

Seria fazer as inspeções dos pomares, e eliminar as plantas doentes. Não tem nenhum produto químico que poderia curar uma planta doente, seria a eliminação dessas plantas. Além dessa medida de eliminação, é importante também o controle do inseto. A bactéria que causa a doença é transmitida por um inseto, então o controle desse inseto também reduz a disseminação da doença — concluiu Leite.
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Compra de produtos para merenda vai beneficiar agricultores familiares

A partir da semana que vem, no mínimo 30% dos alimentos que vão para a merenda escolar terão que ser comprados de agricultores familiares. Para isso, o governo reservou R$ 600 milhões.

A expectativa é de que 250 mil famílias de pequenos produtores sejam beneficiadas com a medida, que depende apenas da publicação de uma norma no Diário Oficial da União.

A lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva há dez dias vale para a compra da merenda estudantil distribuída nas escolas públicas, e que alimenta alunos de todos os níveis desde a creche até a alfabetização de jovens e adultos.

A norma operacional que vai orientar as prefeituras a fazerem a aquisição de alimentos da agricultura familiar está pronta e deve ser publicada na semana que vem no Diário Oficial da União. É o que falta para que os prefeitos reforcem a merenda escolar de 47 milhões de alunos das escolas públicas em todo o país.

Dos 5,564 mil municípios, duas mil prefeituras já manifestaram interesse em fazer a compra dos alimentos produzidos pelos agricultores familiares o quanto antes — afirmou a coordenadora de Planejamento de Programa Nacional de Alimentação Escolar.

Cada agricultor familiar poderá vender até R$ 9 mil por ano em alimentos para as escolas, mas para isso terá que cumprir algumas exigências como ter a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) para pessoa física e também estar vinculado a alguma cooperativa, associação ou entidade ligada à agricultura familiar que tenha DAP para pessoa jurídica.

As organizações precisam ter DAP jurídica, que é uma DAP que diz que é uma organização da agricultura familiar. Para aqueles que não estão organizados, pode ser oferecida via grupo formal. Para isso, ele precisa procurar uma entidade de assistência técnica, ou seu sindicato que essa organização possa ser a entidade organizadora desse grupo. E seria muito mais no sentido de elaborar projeto, apresentar à prefeitura — explicou o coordenador do Programa de Aquisição de Alimentos do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Luiz Humberto Silva.

Por meio das representações nos Estados, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está orientando as entidades a terem os documentos em dia para que possam vender os alimentos às escolas.

Nós sabemos que existem algumas cooperativas que têm no seu bojo a estrutura de agricultura familiar, mas não têm a DAP jurídica. Nós estamos até mesmo educando as cooperativas a buscarem a DAP jurídica e bem sabemos que quando o governo vier a adquirir não neste ano, mas no próximo ano alimento para a merenda escolar, nós teremos um número significativo de cooperativas, mas hoje eu digo que já existem cooperativas preparadas para atender — concluiu o gerente de Mercado da OCB, Evandro Ninout.

Além de fortalecer a agricultura familiar, o alimento produzido próximo à escola tende a ser mais barato e de qualidade, além de levar em conta os hábitos de consumo regionais como o açaí no norte do país e a rapadura no nordeste. Os estudantes aprovaram a medida

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Agricultura: governo RS quer alteração democrática do código florestal

Convidado a falar na audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (25), para discutir a Reserva Legal com a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o secretário estadual do Meio Ambiente, Berfran Rosado, enfatizou que ao poder público cabe harmonizar a proteção ambiental com o desenvolvimento. Para ele, esta construção deve ser fruto de muito debate.
"O Código Florestal Brasileiro precisa ser ajustado ao que a sociedade reivindica. Deve ser cumprido plenamente, mas, para que isso ocorra, a sociedade precisa legitimá-lo", sustentou o secretário, lembrando que a atual legislação ambiental nacional é autoritária, pois nunca passou por discussão pública ou aprovação legislativa.

A legislação vigente prevê que 20% da área de propriedades rurais não podem ser utilizados para plantio ou criação de gado. Em 2008, o governo federal editou dois decretos que estabelecem penalizações aos produtores rurais que não averbarem as áreas de reserva legal de suas propriedades a partir de dezembro deste ano.

Berfran ficou satisfeito ao saber da intenção de Minc de reformular o Código, o que, na sua opinião, denota o reconhecimento do ministro de que, no atual formato, a aplicabilidade está dificultada. Minc apresentou uma série de proposições que nortearão o governo federal na edição de nova medida provisória (MP). Ainda que as sugestões do governo gaúcho - elaboradas após uma série de reuniões com a sociedade - estejam contempladas no documento federal, o secretário gaúcho solicitou ao ministro que ouça a Associação Brasileira das Entidades de Meio Ambiente (Abema) antes de editar nova MP. "Reconhecemos que houve um avanço por parte do governo federal. Contudo, entendemos que os princípios e conceitos da nova legislação devam ser iguais e estendidos para todos", defendeu Berfran.

As sugestões do Governo do Estado baseiam-se em cinco eixos: computar as áreas de preservação permanente (APPs) na área de reserva legal, possibiltar o manejo dentro das áreas de reserva legal, permitir a continuidade das atividades agropecuárias já consolidadas em APPs, exceto nas matas ciliares que devem ser recompostas, compensar a área de reserva legal fora da bacia hidrográfica na qual ela está inserida.

Por último, o secretário defendeu a anulação ou prorrogação do decreto federal que estabelece o mês de dezembro para que os produtores procedam a averbação da área de reserva legal, reivindicando que os estados façam a regulamentação e estabeleçam os critérios para procedimento.

Berfran sustenta que o aperfeiçoamento do Código Florestal Brasileiro pode ser encaminhado de duas formas: administrativamente, através de nova MP, ou politicamente, mediante votação no Congresso Federal. Destacou, ainda, que o Código Florestal Estadual, de 1992, e o Código Estadual do Meio Ambiente, de 2000, não originaram as questões que estão em debate. Com informações do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
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 Agricultura: fundação MT abre ciclo de palestras sobre como planejar safra

SAFRAS (23) - Pesquisadores da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso, Fundação MT, começaram hoje (23) a percorrer 26 cidades de Mato Grosso para levar informações que ajudarão o produtor a pensar e planejar a safra 2009/2010, que começa a ser plantada na segunda quinzena de setembro. Produtores rurais de Rondonópolis e de Campo Verde são os primeiros a receber as informações técnicas com eventos na manhã e noite dessa terça-feira (23).
O tema É tempo de mudanças e conquistas norteará as palestras que serão proferidas por pesquisadores da Fundação MT. De acordo com eles, as mudanças nos sistemas produtivos implicam em mudanças para uma nova safra.

Os desafios da agricultura mato-grossense frente ao cenário econômico serão mostrados por Dario Hiromoto, diretor-superintendente da Fundação MT que falará também sobre como o clima vai se comportar na próxima safra.

Recomendações de manejo de nutrição e adubação serão apresentadas por Leandro Zancanaro, do Programa de Manejo e Adubação (PMA) da Fundação MT. As cultivares de soja e seus impactos na produtividade serão mostrados por Dario Hiromoto e Sergio Suzuki.

Os resultados da soja Inox, variedade de soja resistente à ferrugem, e recomendações de manejo e posicionamento da nova tecnologia inédita no mundo serão repassados por Fabiano Siqueri.

As pesquisas com pragas e doenças da soja serão temas das palestras de José Tadashi Yorinori, um dos mais conceituados fitopatologista do Brasil e Lúcia Vivan, entomologista da Fundação MT.

O Fundação MT em Campo: É Hora de Plantar 2009 tem inscrições gratuitas e que podem ser feitas no local do evento. Além de Rondonópolis estão incluídos no ciclo de palestras Campo Verde, Primavera do Leste, Canarana, Água Boa, Mineiros, Alto Garças, Sapezal, Campos de Júlio, Campo Novo do Parecis, Tangará da Serra, Diamantino, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sinop e Sorriso. Com informações da Fundação MT.
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Lula lança Plano Agrícola e Pecuário de R$ 107,5 bilhões

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, lançaram no início da noite de ontem, em Londrina, o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2009/2010, que está destinando R$ 107,5 bilhões para a próxima safra. O presidente justificou o aumento de 40% no total de créditos neste plano, em relação ao anterior, como alternativa para o país sair mais rápido da crise.

Lula disse aos agricultores que, além de comemorar uma oferta maior de recursos para investimentos, créditos, comercialização e a adoção de várias novas medidas neste plano, o setor hoje é também destaque na geração de empregos. "No mês de dezembro foi o mais atingido, agora, de acordo com os dados do Ministério do Trabalho, é o que mais oferece vagas. Dos 131 mil empregos registrados no mês de maio, 53 mil foram gerados pelo setor agrícola", afirmou.

Para lançar o que considerou como o maior programa de financiamento da agricultura já feito no país, o presidente esteve ao Paraná acompanhado dos ministros da Agricultura, Reinhold Stephanes, do Planejamento, Paulo Bernardo, e da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef. Eles foram recebidos pelo governador do Paraná, Robert Requião, e secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini.

O presidente garantiu aos agricultores que não vai faltar recursos. O PAP prevê R$ 92,5 bilhões para a agricultura comercial e R$ 15 bilhões para a agricultura familiar que, segundo o presidente, devem ser aliados, porque o Brasil precisa dos dois setores. "Gastem o dinheiro para plantar porque, se precisar de mais R$ 20 bilhões, R$ 30 bilhões ou até R$ 50 bilhões nós vamos providenciar", destacou Lula.

"Não podemos ter dúvida de que fomos o último país a sentir os efeitos da crise e vamos ser os primeiros a sair. Não podemos ter medo.Quando a crise passar o mundo vai precisar comprar e nós não podemos ter medo de produzir", disse Lula.

O presidente disse que a agricultura é um setor que reage rápido às medidas governamentais. "O programa Trator Popular, lançado no programa Mais Alimentos no ano passado, vendeu 11 mil unidades, cerca de 75% da produção de tratores no país", disse o presidente.

A ministra Dilma Roussef tranquilizou os agricultores quanto às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo ela, o programa foi acusado de ficar só no papel no ano passado, porque não havia políticas e projetos. "Agora temos vários e parte deles serão delegados ao próximo governo. São rodovias, pontes, ferrovias e portos que vão facilitar o escoamento das safra".

Ela garantiu que, em breve, o Brasil não será mais dependente de insumos importados. O país está explorando reservas de potássio na Amazônia para produção de fertilizantes. "O Brasil possui uma das maiores reservas de potássio do mundo', disse a ministra.

O presidente Lula lembrou aos cerca de dois mil agricultores presentes ao lançamento, que uma das medidas anunciadas no plano é relativa à recuperação do meio ambiente. "Se o país precisa conservar e preservar o meio ambiente, a sociedade como um todo necessita colaborar e pagar por isso. Da mesma forma que queremos preservar, temos de pagar para as pessoas preservarem a terra " , argumentou Lula.
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Agricultura prestigia pecuária de Goianésia !

O secretário de Agricultura, Leonardo Veloso,  participa da abertura da Exposição Agropecuária de Goianésia, marcada para quinta-feira, dia 25, às 18 horas. Durante a Exposição serão lançados produtos e comercializados animais da região. O evento é uma promoção da prefeitura da cidade, Sindicato Rural de Goianésia e Secretaria da Agricultura. Goianésia fica na região do Vale do São Patrício, a 198 quilômetros de Goiânia.
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Agricultura familiar: setor pode produzir energia renovável

Utilização de resíduos agrícolas oriundos da agricultura familiar na produção de energia renovável" é tema do programa de rádio Prosa Rural, da Embrapa Informação Tecnológica, que será veiculado em todas as regiões do Brasil, de hoje até o dia 28 de junho. O tema será apresentado pela Embrapa Agroenergia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
No programa o pesquisador da Embrapa Agroenergia, José Dilcio Rocha, explica como os agricultores familiares podem utilizar resíduos agrícolas produzidos na propriedade rural para produção de energia. Em toda propriedade rural são encontrados diversos resíduos, como sobras de madeira, casca de arroz e de café, sabugo de milho, caroço de açaí, bagaço de limão e laranja, entre outros.

De acordo com o pesquisador, qualquer resíduo agrícola ou florestal pode ser matéria prima para a produção de briquetes - uma fonte concentrada e comprimida de material energético que pode ser queimado no lugar da lenha.

Os briquetes são produzidos a partir de qualquer biomassa vegetal, matéria-prima que deve ser processada por uma briquetadeira, máquina com capacidade para processar entre 50 e 1000 kg/h de resíduos. O pesquisador desenvolveu uma briquetadeira que está sendo fabricada por empresas da iniciativa privada. O equipamento deve ser dimensionado para atender a cada propriedade e ter um custo de investimento e operacional compatível.

Durante o programa, Dilcio explica os procedimentos a serem adotados para a produção dos briquetes. O primeiro passo é manusear os resíduos com o mesmo cuidado com que se manuseia produção de alimentos. Além disso, devem estar fora de alcance da chuva e terra. Dado o primeiro passo, os resíduos devem ser secados e moídos. Logo após, o resíduo estará pronto para ser briquetado.

Com o material na mão é hora do produtor ganhar dinheiro. Dilcio sugere que o produtor deve buscar na cidade mais próxima, estabelecimentos comerciais que tenham forno ou caldeira para serem compradores dos briquetes produzidos.

Pizzaria, padaria, hotel, olaria ou cerâmica, laticínios, indústria de gesso, entre outros que usam forno são sugestões.

É importante também fazer um plano de negócios para controlar os custos envolvidos nesta atividade, que pode ser feita com a parceria da assistência técnica ou da associação de produtores. O produtor rural deve se organizar com outros produtores para adquirir equipamentos mais caros como briquetadeira, secador e picador.

Diante dos preços altos dos combustíveis tradicionais, da crescente conscientização quanto à preservação ambiental e das dificuldades para obtenção de lenha, a produção de briquetes se apresenta como uma alternativa que traz benefícios sociais, econômicos e ambientais. O biocombustível substitui a lenha na sua totalidade, sem a necessidade de qualquer modificação no equipamento, inclusive os novos fornos a lenha compactos trazendo assim economia, comodidade, rentabilidade e a garantia no fornecimento. "Esse aproveitamento ajuda na renda do pequeno produtor, além de evitar que este material seja queimado a céu aberto, causando danos ao meio ambiente", conclui o pesquisador.

Além das sugestões do pesquisador, os ouvintes também podem escutar dicas para produção dos briquetes. Produzido por Dijalma Barbosa da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em um diálogo informal, entre casal de produtores, Dona Maria convence Seu Zé que, no lote onde moram, muito produtos podem ser reciclados e virar lenha ecológica. Desse jeito, não faltará mais fogo para cozinhar. Com informações da assessoria de imprensa da Embrapa Agroenergia.
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Desmatamento da Amazônia cria ciclo econômico insustentável

A derrubada da Floresta Amazônica no Brasil produz um crescimento econômico insustentável, que atrai a população pobre para terras recém-desmatadas sem melhorar suas condições de vida ao final, afirmaram pesquisadores nesta quinta-feira.
Ambientalistas têm apontado há muito tempo para a existência deste ciclo, mas um novo estudo publicado no periódico Science quantifica o fenômeno com o acompanhamento de diferentes estágios do desmatamento ao longo de décadas.
"Apesar da ideia generalizada de que o desmatamento é o preço a ser pago pelo desenvolvimento, nós descobrimos que na verdade o desenvolvimento é transitório, não representa uma melhora sustentada do bem-estar das pessoas", disse a principal autora, Ana Rodrigues.
De um modo ideal, os cientistas teriam estudado a derrubada da Amazônia ao longo do tempo. Em vez disso, eles foram a 286 localidades em estágios variados do ciclo de desmatamento, desenvolvimento e declínio, explicou Ana Rodrigues em uma entrevista por telefone.
Os cientistas monitoraram indicadores-chave de prosperidade --renda, educação e saúde-- entre os habitantes das áreas destruídas da Amazônia.
"Nós comparamos esses dados em diferentes estágios da fronteira de desmatamento: antes do início, bem no meio da fronteira e depois de ela já ter passado", disse a pesquisadora.
O processo normalmente funciona assim:
Primeiro, pessoas pobres e sem terra de todo o Brasil se dirigem a lugares onde o corte inicial de árvores acontece, recebendo uma rápida quantia de dinheiro e obtendo uma melhora na qualidade de vida.
O comércio de madeira rapidamente dá lugar à agricultura e à pecuária. No começo, a terra é fértil e produtiva, mas logo entra em declínio. Já sem madeira para vender, os habitantes da região escolhem entre ficar nas terras que conseguiram possuir ou partir para outra fronteira de desmatamento.
"Nós acreditamos que o impulso que nós vemos, a rápida expansão... na renda, na saúde e na educação, acontece porque as pessoas estão explorando rapidamente recursos naturais que não estavam acessíveis antes", disse Ana Rodrigues.
"O que acontece mais tarde é uma combinação de aumento populacional... com superexploração dos recursos naturais."
A Amazônia e outras grandes florestas estão cada vez mais valorizadas como depósito do dióxido de carbono responsável pelo aquecimento global; a vegetação nos campos agrícolas e nos pastos não armazena a mesma quantidade de CO2. Prevê-se que qualquer tipo de acordo global para frear a mudança climática incluirá recursos para desencorajar o desmatamento.
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CRÉDITOS: MAPA DO BRASIL NA AGRICULTURA ! A agricultura brasileira
gugu62.no.comunidades.ne

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